Economia

Semestre teve maior taxa de cheques devolvidos desde 2009

Volume de devoluções foi menor na comparação anual, 8,65 mi de cheques contra 9,49 mi no primeiro semestre de 2012, mas o total compensado caiu


	Cheque: em junho apenas, o índice de devoluções foi de 1,94% ante 2,15% em maio e 2,02% em junho de 2012
 (Michael Kooiman/Wikimedia Commons)

Cheque: em junho apenas, o índice de devoluções foi de 1,94% ante 2,15% em maio e 2,02% em junho de 2012 (Michael Kooiman/Wikimedia Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2013 às 09h38.

São Paulo - O percentual de cheques devolvidos no primeiro semestre cresceu para 2,08 por cento do total compensado ante taxa de 2,07 por cento no mesmo período de 2012. O índice foi o maior apurado para uma primeira metade de ano desde 2009, informou a Serasa Experian nesta terça-feira.

Apesar do volume de devoluções ter sido menor na comparação anual, 8,65 milhões de cheques contra 9,49 milhões no primeiro semestre de 2012, o total compensado caiu de 458 milhões para 416 milhões de cheques.

"A elevação do número de cheques devolvidos por falta de fundos neste primeiro semestre de 2013 é decorrente da inflação, que reduz o poder aquisitivo do trabalhador; do alto comprometimento da renda do consumidor com prestações e da falta de planejamento nos financiamentos e nas compras parceladas com cheques pré-datados, que são mais difíceis de renegociar", afirmou a Serasa em comunicado à imprensa.

Em junho apenas, o índice de devoluções foi de 1,94 por cento ante 2,15 por cento em maio e 2,02 por cento em junho de 2012.

O Estado com maior nível de cheques devolvidos no semestre foi Roraima, com 11,16 por cento do total compensado, quase seis vezes superior à média nacional de 2,08 por cento. São Paulo e Rio de Janeiro tiveram índices de 1,48 e 1,57 por cento, respectivamente.

Acompanhe tudo sobre:Empresasempresas-de-tecnologiaExperianIndicadores econômicosInflaçãoSerasa Experian

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto