Economia

Secretário diz que espionagem não afetará leilões

Secretário destacou que o ministério tem uma série de publicações e um site na internet onde as informações estão disponíveis para todos os interessados


	Edison Lobão: ministro falou no seminário Desafios da Energia no Brasil, promovido pelo Grupo de Economia da Energia, da UFRJ
 (Jose Cruz/ABr)

Edison Lobão: ministro falou no seminário Desafios da Energia no Brasil, promovido pelo Grupo de Economia da Energia, da UFRJ (Jose Cruz/ABr)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2013 às 17h09.

Rio de Janeiro – O secretário de Planejamento e Desenvolvimento Energético do Ministério de Minas e Energia, Altino Ventura, reforçou hoje (7) o entendimento do ministro Edison Lobão segundo o qual a denúncia de espionagem norte-americana no ministério não deverá afetar os leilões para concessão de direito de exploração de petróleo e gás no pré-sal.

Ele falou no seminário Desafios da Energia no Brasil, promovido pelo Grupo de Economia da Energia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

“Grande parte das informações, particularmente da área de energia elétrica, gás e petróleo, até certo ponto, e eu diria também mineração, são informações que o ministério divulga amplamente. São informações públicas. Nós queremos que os investidores tomem conhecimento dos dados”, disse.

O secretário destacou que o ministério tem uma série de publicações e um site na internet onde as informações estão disponíveis para todos os interessados.

Admitiu que existem algumas informações que não são disponibilizadas, porque envolvem aspectos estratégicos, relacionados com recursos energéticos e tecnologia. Para os demais dados, porém, disse que “é necessário que a divulgação ocorra”.

Acrescentou que mesmo as teleconferências que o ministério promove e que têm o telefone como instrumento, não são reservadas, e estão abertas ao público em geral.

Acompanhe tudo sobre:EnergiaEspionagemLeilõesPetróleoPré-sal

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo