Preços: taxa acumulada da inflação em doze meses ficou no teto da meta do governo (Getty Images)
Da Redação
Publicado em 8 de agosto de 2014 às 12h36.
Brasília - O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Márcio Holland, acredita em “um comportamento bem benigno da inflação” ao longo do segundo semestre.
Ele fez a avaliação ao comentar o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que fechou o mês de julho em 0,01%, resultado divulgado hoje (8) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
A taxa acumulada em doze meses ficou em 6,5%, teto da meta do governo.
“Depois de a inflação registrar quase zero em julho. Esse resultado veio bem abaixo do que estimava o mercado financeiro no começo do ano e nas últimas previsões dos analistas e investidores”, disse.
O secretário destacou que, mesmo com a elevação do preço da energia, já se registram quatro meses consecutivos de queda da inflação.
No ano, lembrou, a energia já subiu quase 10%, com uma contribuição para o IPCA de 0,26 pontos percentuais.
O secretário destacou ainda que há deflação, pelo segundo mês seguido, no item alimentação.
“Esse é um fator muito importante para a mesa dos brasileiros, principalmente nas [famílias] de menor renda, com queda significativa em produtos como tomate, batata inglesa e feijão carioca. Os índices no atacado têm caído consistentemente nos últimos meses. Isso nos coloca na expectativa de um comportamento bem benigno da inflação nos próximos meses, ao longo do segundo semestre.”
Para ele, a expectativa é de que os índices no atacado registrem ainda mais queda.