Santander: Sáenz disse ainda que o Santander é uma instituição forte e um dos "grandes bancos internacionais" (Dominique Faget/AFP)
Da Redação
Publicado em 25 de outubro de 2012 às 13h24.
Madri - O Banco Santander acredita que 2013 será o último ano de recessão na Espanha, embora a recuperação econômica "não será muito rápida", afirmou nesta quinta-feira o executivo-chefe do grupo, Alfredo Sáenz.
Sobre um eventual pedido de ajuda por parte da Espanha aos seus sócios europeus, Sáenz disse que se o resgate fizer com que o prêmio de risco espanhol se reduza até 200 pontos, "obviamente, seria bom para todos", inclusive os bancos.
O executivo-chefe deu as declarações em entrevista coletiva na qual apresentou os resultados do grupo até setembro, período no qual a instituição lucrou 1,804 bilhões de euros, 66% a menos em relação ao ano passado devido às contribuições realizadas para as provisões destinadas a sanear os ativos imobiliários.
"A Espanha se vê como um país que vai avançando positivamente e resolvendo seus problemas", disse Sáenz. O economista considerou que os testes realizados pela empresa de consultoria americana Oliver Wyman com os bancos espanhóis "foram bem aceitos e consolidaram a credibilidade do governo em relação à forma de tramitar a reestruturação financeira e os problemas em geral".
Sáenz disse ainda que o Santander é uma instituição forte e um dos "grandes bancos internacionais".