Economia

Salim Mattar: "Precisamos fazer fast tracking nas privatizações"

Únicas empresas a salvo da privatização são Petrobras, Caixa Econômica e Banco do Brasil, afirma o secretário especial de Desestatização

Mattar: "não vamos privatizar algumas empresas militares e aquelas que o Congresso entender que não devem ser privatizadas" (Andre Coelho/Bloomberg)

Mattar: "não vamos privatizar algumas empresas militares e aquelas que o Congresso entender que não devem ser privatizadas" (Andre Coelho/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de outubro de 2019 às 16h32.

São Paulo — O secretário especial de Desestatização do Ministério da Economia, Salim Mattar, afirmou que estatal que ele conseguirá privatizar com mais velocidade deve levar de 10 a 11 meses. "Essa empresa, se fosse vendida no setor privado, levaria de 60 a 75 dias", afirmou o secretário, que disse que não podia revelar o nome da companhia.

Mattar apresentou o prazo como um exemplo de que o governo precisa acelerar o processo de privatizações, em um "fast tracking", enquanto participa de painel do Fórum de Investimentos Brasil 2019. Segundo ele, o arcabouço jurídico para vender empresas públicas é complexo e torna o processo mais lento.

Mattar reiterou que, no seu mandato, há três empresas que não serão vendidas: Petrobras, Caixa Econômica e Banco do Brasil. São as três companhias que o ministro da Economia, Paulo Guedes, já havia prometido não privatizar.

"Também não vamos privatizar algumas empresas militares e aquelas que o Congresso entender que não devem ser privatizadas", disse Mattar. "Vamos privatizar todas as empresas que forem possíveis de privatizar", acrescentou o secretário.

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