Economia

Saldo financiado no cartão de crédito atingiu R$ 130 bi em março

O valor representa 72,2% de todo o volume de recursos movimentados por cartões de crédito no período

Cartão de crédito: de acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços, o resultado mostra que o consumidor usa cada vez mais o cartão como meio de pagamento e financiamento (Dmitriy Shironosov/Thinkstock)

Cartão de crédito: de acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços, o resultado mostra que o consumidor usa cada vez mais o cartão como meio de pagamento e financiamento (Dmitriy Shironosov/Thinkstock)

AB

Agência Brasil

Publicado em 27 de abril de 2017 às 17h37.

Última atualização em 27 de abril de 2017 às 17h45.

Em março, o saldo financiado nos cartões de crédito utilizados em operações com parcelamento pelo lojista e período de graça (compras para pagamento em 30 dias) cresceu 9,8% em relação ao mesmo período de 2016.

O total no mês chegou a R$ 129,8 bilhões, o que representa 72,2% de todo o volume de recursos movimentados por cartões de crédito no período.

De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), o resultado mostra que o consumidor usa cada vez mais o cartão como meio de pagamento e financiamento, em compras à vista e parceladas.

Esta foi a maior expansão do indicador desde julho de 2015.

O levantamento é feito pela associação com base nos dados do Banco Central do Brasil.

As operações com juros cobrados pelos emissores dos cartões atingiram R$ 50 bilhões, o que representa 27,8% do saldo de cartões no mês de março.

O uso dos cartões com juros vem caindo gradativamente ao longo do período analisado.

Inadimplência

Segundo a Abecs, a inadimplência no setor de cartões de crédito fechou março em 7,5%, com queda de 0,2 ponto percentual em relação ao mês anterior, atingindo o menor patamar desde julho de 2015.

Taxa de juros

Segundo levantamento da Abecs, a taxa de juros do rotativo do cartão de crédito teve queda de 39% na primeira semana do mês de abril - de 3 a 7 de abril -, em comparação com o mesmo período de março, chegando a 296,3% ao ano (12,2% ao mês).

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