Oferta de crédito pessoal, em uma rua de São Paulo: a inadimplência (como são considerados os atrasos superiores a 90 dias) das famílias permaneceu em 7,9% (ROBERTO SETTON/EXAME)
Da Redação
Publicado em 26 de setembro de 2012 às 13h05.
Brasília – O saldo das operações de crédito do sistema financeiro chegou a R$ 2,211 trilhões, em agosto, informou hoje (26) o Banco Central (BC). Em relação a julho deste ano, houve elevação de 1,2% e em 12 meses, de 17%.
Em relação ao Produto Interno Bruto (PIB), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, o o crédito correspondeu a 51%, ante 50,8% em julho e 46,6% em agosto de 2011.
“As operações de crédito do sistema fianaceiro apresentaram, em agosto, ritmo de expansão superior ao observado no mês anterior, em ambiente de redução de taxas de juros e spreads [diferença entre taxa de captação e a cobrada dos clientes] bancários e estabilização dos índices de inadimplência”, diz relatório do BC.
De acordo com os dados divulgados hoje, a taxa de juros para as pessoas físicas caiu 0,6 ponto percentual, para 35,6% ao ano, de julho para agosto. No caso das empresas, houve redução de 0,5 ponto percentual, para 23,1% ao ano. Com isso, a taxa média de empresas e pessoas físicas ficou em 30,1% ao ano, o menor nível da série histórica do BC, iniciada em 2000.
O spread caiu 0,7 ponto percentual e chegou a 27,7 pontos percentuais para as pessoas físicas. No caso das empresas, houve queda de 0,3 ponto percentual e o spread chegou a 15,7 pontos percentuais.
A inadimplência (como são considerados os atrasos superiores a 90 dias) das famílias permaneceu em 7,9%. As empresas apresentaram taxa de inadimplência de 4,1%, aumento de 0,1 ponto percentual em relação a julho.