Economia

Salário médio de admissão sobe 5,9% no 1º semestre

Informação leva em conta apenas as contratações formais, com carteira assinada

Dinheiro: o crescimento real dos salários foi maior para as mulheres (6,15%) do que para os homens (5,94%) (Stock Exchange)

Dinheiro: o crescimento real dos salários foi maior para as mulheres (6,15%) do que para os homens (5,94%) (Stock Exchange)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2012 às 12h28.

Brasília - Os salários médios de admissão no primeiro semestre deste ano registraram aumento real de 5,90% na comparação com a primeira metade de 2011, segundo divulgou nesta segunda-feira o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que leva em conta apenas as contratações formais, com carteira assinada. No período, conforme o Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), o salário passou de R$ 946,79 - valor já deflacionado - para 1.002,64.

O crescimento real dos salários foi maior para as mulheres (6,15%) do que para os homens (5,94%) nessa base de comparação. Com isso, o rendimento médio no momento da contratação das mulheres versus o dos homens saiu de 86,25% em 2011 para 86,42%.

De acordo com o Caged, os salários apresentaram expansão em todos os Estados brasileiros. Os que apresentaram os maiores ganhos reais foram Acre (13,48%), Sergipe (9,92%), Pará (9,18%), Rio Grande do Norte (8,92%), Pernambuco (8,41%), Distrito Federal (8,32%) e Mato Grosso (8,19%).

O MTE apresentou também o aumento real do salário de admissão desde o início da era PT no governo federal. De acordo com os dados do ministério, o salário médio passou de R$ 711,51 em 2003 para R$ 1.002,64 agora, um incremento real - já descontada a inflação - de 40,92%. Esse aumento foi fruto, conforme as informações do Caged, de uma elevação de 44,62% nos salários dos homens e de 35,73%, no das mulheres.

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraEmprego formalEmpregosMinistério do TrabalhoNível de empregoReajustes de preçosSalários

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo