Economia

Rússia reduz previsão de crescimento em 2015 devido Ucrânia

Governo russo reduziu à metade a previsão de crescimento do PIB para 2015, uma consequência da crise ucraniana e de sanções


	Rússia: no entanto, o governo mantém a previsão de alta de 0,5% para 2014
 (Richard Heathcote/Getty Images)

Rússia: no entanto, o governo mantém a previsão de alta de 0,5% para 2014 (Richard Heathcote/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de agosto de 2014 às 09h13.

Moscou - O governo russo reduziu à metade a previsão de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2015, a 1%, em consequência da crise ucraniana e das sanções ocidentais.

Mas o governo mantém a previsão de alta de 0,5% para 2014.

Antes das novas sanções ocidentais anunciadas no início de agosto, que afetam em cheio a economia russa, Moscou projetava um crescimento acima do esperado para 2014, segundo Oleg Zassov, funcionário do ministério da Economia.

Estados Unidos e União Europeia adotaram sanções econômicas contra a Rússia em represália pelo papel de Moscou na crise da Ucrânia, que enfrenta uma guerra civil para impedir a separação do leste pró-Rússia do país.

Ao mesmo tempo, o governo russo anunciou que injetará cinco bilhões de euros (quase 6,6 bilhões de dólares) para reforçar o capital dos bancos públicos VTB e Rosselkhozbank, afetados pelas sanções ocidentais.

De acordo com um decreto, o ministério das Finanças poderá comprar, no valor de 239 bilhões de rublos, açõs preferenciais dos dois bancos.

O dinheiro deve sair do fundo de reserva especial criado com recursos do setor de combustíveis, segundo o govero.

O VTB, segundo maior banco da Rússia, receberá 214 bilhões de rublos (4,5 bilhões de euros) e o Rosselkhozbank, principal credor do setor agrícola, receberá 25 bilhões de rublos (520 milhões de euros).

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCrescimento econômicoDesenvolvimento econômicoEuropaIndicadores econômicosPIBRússiaUcrânia

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto