Economia

Russa Rosneft busca maior produção de gás e custos menores

Companhia pretende tornar-se a terceira maior produtora de gás do mundo e tão rentável quanto a Saudi Aramco

No ano passado, a Rosneft tornou-se a maior produtora de gás independente da Rússia e ficou em sexto lugar entre os produtores globais de gás listados (Maxim Shemetov/Reuters/Reuters)

No ano passado, a Rosneft tornou-se a maior produtora de gás independente da Rússia e ficou em sexto lugar entre os produtores globais de gás listados (Maxim Shemetov/Reuters/Reuters)

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Reuters

Publicado em 27 de junho de 2017 às 10h20.

Moscou - A russa Rosneft pretende tornar-se a terceira maior produtora de gás do mundo e tão rentável quanto a Saudi Aramco, afirmou o principal executivo do maior produtor mundial de petróleo por volume, em um artigo publicado nesta terça-feira.

"Temos que encontrar as ferramentas que nos permitirão aumentar a eficiência da empresa em todas as etapas da cadeia produtiva --desde a exploração de petróleo e gás até vendas no varejo de produtos petrolíferos", escreveu o CEO Igor Sechin no jornal diário Izvestia.

No ano passado, a Rosneft tornou-se a maior produtora de gás independente da Rússia e ficou em sexto lugar entre os produtores globais de gás listados, disse Sechin.

"Nossa tarefa é ser a terceira maior empresa (listada de produção de gás) do mundo até o início da próxima década, aumentar a produção de gás para 100 bilhões de metros cúbicos até 2020 e nossa participação no mercado russo para 20 por cento", disse ele.

Se os preços do petróleo permanecerem em 40 dólares por barril por um período prolongado, metade da produção global de petróleo se tornará deficitária, inclusive no Brasil e no Canadá, e os produtores de petróleo de xisto também devem enfrentar "dificuldades", escreveu Sechin.

"Somente os produtores da Rússia, da Arábia Saudita, bem como uma série de projetos eficientes nos Estados Unidos, no Irã e em alguns outros países com custos de produção relativamente baixos podem permanecer estáveis ​​a preços baixos do petróleo", escreveu ele. "Todos os outros produtores terão que ir".

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