Economia

Rublo se firma após governo russo aumentar apoio verbal

Rublo russo se fortalecia nesta sexta-feira após o ministro das Finanças, Anton Siluanov, confirmar que sua pasta vendeu divisas externas


	Painel com valores do rublo: recuperação do rublo contrasta com as fortes vendas vistas mais cedo nesta semana
 (Kirill Kudryavtsev/AFP)

Painel com valores do rublo: recuperação do rublo contrasta com as fortes vendas vistas mais cedo nesta semana (Kirill Kudryavtsev/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de dezembro de 2014 às 07h42.

Moscou - O rublo russo se fortalecia nesta sexta-feira após o ministro das Finanças, Anton Siluanov, confirmar que sua pasta vendeu divisas externas e por expectativas de que exportadores vão acelerar as vendas de dólares.

Às 8h30 (horário de Brasília), o rublo tinha alta de 2,7 por cento contra o dólar, a 60,0265 rublos por dólar , e ganhava 2,6 por cento sobre o euro, a 73,8 rublos por euro .

A recuperação do rublo contrasta com as fortes vendas vistas mais cedo nesta semana, quando a moeda chegou a cair cerca de 20 por cento contra o dólar durante uma única sessão, ameaçando a relativa estabilidade financeira sobre a qual o presidente Vladimir Putin construiu sua popularidade.

Os esforços do governo para pressionar os exportadores a não acumular suas receitas cambiais são vistos como outro sinal positivo para a moeda russa, que acumula queda de cerca de 45 por cento contra a moeda norte-americana neste ano.

Siluanov disse nesta sexta-feira que o rublo vai definitivamente se firmar no início do próximo ano. Suas intervenções verbais são consideradas parte dos esforços do governo para elevar a moeda russa.

O banco central já gastou mais de 80 bilhões de dólares até agora neste ano para defender a moeda em meio ao colapso dos preços do petróleo e sanções do Ocidente devido à Ucrânia.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCâmbioCrises em empresasEuropaMoedasRússia

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto