Economia

Rompuy diz que pior da crise euro já passou

O presidente do Conselho Europeu disse nesta terça-feira que a União Europeia superou o pior da crise, mas precisa manter a estratégia aprovada pelos líderes do bloco


	Herman Van Rompuy: o presidente do Conselho Europeu aponta que os déficits públicos na região caíram pela metade desde 2008 e a competitividade está melhorando em vários países
 (Patrick Hertzog/AFP)

Herman Van Rompuy: o presidente do Conselho Europeu aponta que os déficits públicos na região caíram pela metade desde 2008 e a competitividade está melhorando em vários países (Patrick Hertzog/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de maio de 2013 às 10h52.

Estocolmo - O presidente do Conselho Europeu, Herman van Rompuy, disse nesta terça-feira que a União Europeia superou o pior da crise, mas precisa manter a estratégia aprovada pelos líderes do bloco para continuar com a recuperação.

"Nós estamos agora, especialmente na zona do euro, em um dos momentos mais difíceis: após a violenta tempestade, mas antes do céu azul. Neste momento de transição é essencial que continuemos comprometidos com nossa estratégia", afirmou ele durante uma entrevista coletiva na capital da Suécia.

Rompuy está viajando pelos países nórdicos para conversar com seus líderes, enquanto a UE luta para reconquistar competitividade e voltar a crescer. Segundo ele, a estabilidade financeira foi restaurada e a "ameaça à existência do euro ficou para trás".

O presidente do Conselho Europeu aponta que os déficits públicos na região caíram pela metade desde 2008 e a competitividade está melhorando em vários países.

Entretanto, a crise econômica está durando mais do que o esperado e o número de desempregados ainda não começou a cair, diz Rompuy. Segundo ele, agora a UE deve manter a estratégia de preservar a estabilidade financeira, tornar as economias do bloco mais resistentes e adotar ações imediatas para estimular o crescimento e a geração de empregos.

Questionado se as políticas de austeridade na UE foram rígidas demais e deveriam ser suavizadas para estimular o crescimento, Rompuy disse que não há uma polarização entre rigor fiscal e expansão econômica. "O que me interessa é o sentido geral da nossa política, e isso não foi mudado", comentou. As informações são da Dow Jones.

Acompanhe tudo sobre:Crise econômicaEuropaUnião EuropeiaZona do Euro

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto