Economia

Risco de pobreza na Itália é o segundo mais alto da UE

Depois da Grécia, a Itália é o país da zona do euro onde o risco de pobreza e exclusão social é o mais alto, aponta pesquisa


	Bandeira da Itália: na Itália, 29,9% da população corre o risco de se tornar pobre
 (Getty Images)

Bandeira da Itália: na Itália, 29,9% da população corre o risco de se tornar pobre (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 5 de dezembro de 2013 às 09h57.

Bruxelas - Depois da Grécia a Itália é o país da zona do euro onde o risco de pobreza e exclusão social é o mais alto, revelam dados referentes a 2012 apresentados nesta quinta-feira (5) pelo instituto de estatística da União Europeia, Eurostat.

Na Itália, 29,9% da população corre o risco de se tornar pobre, enquanto na Grécia é de 34,6%.

Na Itália em 2012 19,4% da população corria risco de entrar na pobreza, 14,5% estava muito privada de possuir bens materiais, e 10,3% vivia em uma família onde existia pouco trabalho. Já 18,2 milhões de pessoas corriam o risco de exclusão social.

Segundo o Eurostat, na zona do euro os piores dados são da Itália e da Grécia.

O percentual da população que corre este risco na Espanha, país com dificuldade econômica e com alta taxa de desemprego, é 28,2%, em Portugal é 25,3%, em Chipre 27,1% e na Estônia é de 23,4%. Já na França o risco de cair na pobreza está presente para 19,1% da população, na Alemanha 19,6%, na Finlândia 17,2% e na Holanda 15%, mostra o estudo.

Para encontrarmos dados piores que a Itália e a Grécia é necessário sair a zona do euro, onde encontramos a Bulgária no topo da lista com 49,3% da população a beira da pobreza, seguida da Romênia com 41,7%, Letônia com 36,5% e a Croácia com 32,3%, revelam os dados do Eurostat.

Acompanhe tudo sobre:Crises em empresasEuropaItáliaPaíses ricosPiigsPobrezaZona do Euro

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto