Economia

Risco de faltar energia em 2015 diminuiu, diz comitê

Risco de déficit de energia no próximo ano para o Sudeste e o Centro-Oeste passou de 5% para 4,2%, segundo o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico


	Energia elétrica: para 2014, o risco de déficit de energia nessas regiões continua sendo zero
 (Getty Images)

Energia elétrica: para 2014, o risco de déficit de energia nessas regiões continua sendo zero (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2014 às 17h01.

Brasília - O risco de déficit de energia em 2015 nas regiões Sudeste e Centro-Oeste caiu de 5% para 4,2% no último mês. Para a Região Nordeste, o risco passou de 0,7% para 0,3%.

A conclusão é do Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), que fez hoje (3) a última reunião ordinária do ano.

Para este ano, o risco de déficit de energia nessas regiões continua sendo zero.

Segundo o grupo, as avaliações de desempenho do sistema elétrico confirmam a garantia do suprimento de energia em 2014, porque o país dispõe atualmente de um parque de geração termelétrico significativo, que vem sendo utilizado como complementação à geração hidrelétrica.

De acordo com a análise do comitê, as afluências em outubro foram de 68% da média histórica nas regiões Sudeste e Centro-Oeste, 40% na Região Nordeste, 92% na Região Sul e 76% na Região Norte.

“O fenômeno El Niño, atualmente com intensidade fraca a moderada, permanecerá em desenvolvimento nos próximos meses, possibilitando a ocorrência de precipitação na Região Sul com valores normais ou superiores à média histórica”, diz a nota divulgada pelo CMSE.

O Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico foi criado em 2004 com a função de acompanhar a continuidade e a segurança do suprimento eletroenergético no país. Participam do grupo representantes de órgãos como o Ministério de Minas e Energia, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE).

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