Economia

Riqueza de 61 bilionários brasileiros soma 8% do PIB

Em apenas um ano, o país ganhou 11 novos bilionários


	Vista da Avenida Paulista, em São Paulo: a cidade acumula 36 bilionários
 (Germano Lüders/EXAME.com)

Vista da Avenida Paulista, em São Paulo: a cidade acumula 36 bilionários (Germano Lüders/EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2014 às 09h15.

Genebra - A economia brasileira pode estar em recessão, mas o número de super-ricos no País cresce de forma exponencial. Neste ano, o Brasil soma um total de 61 bilionários e entra na lista dos dez países com o maior número de pessoas que formam parte da elite da economia mundial.

Os integrantes desse seleto grupo tem uma fortuna que corresponde a 8% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e é maior que a economia de cem países diferentes, incluindo Nova Zelândia, todos os milhões de cidadãos de Bangladesh juntos ou a nova fronteira econômica asiática, o Vietnã.

Dados divulgados pelo banco UBS apontam que o Brasil subiu duas posições no ranking das economias com o maior número de bilionários, ocupando pela primeira vez a 9.ª colocação no ranking de 2014. O ranking contabiliza o número de pessoas com ativos e fortunas acima de US$ 1 bilhão.

Com um crescimento de 22% em um ano, o Brasil soma mais bilionários que economias tradicionais, como a da França, Itália, Canadá e Japão. No total, esses brasileiros acumulam uma fortuna de US$ 182 bilhões. Em apenas um ano, o Brasil ganhou 11 novos bilionários.

A cidade de São Paulo acumula 36 bilionários, a capital dos super-ricos da América Latina e a sexta maior do mundo. Juntos, eles acumulam recursos no valor de US$ 91 bilhões. 61% dos super-ricos paulistas construíram as próprias fortunas e 83% nasceram no Brasil. Mas um terço deles nem sequer tem um título universitário. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acompanhe tudo sobre:Bilionárioseconomia-brasileiraRiqueza

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo