Ônibus carioca a biodiesel: o contrato de concessão entre a Prefeitura e as empresas privadas que operam as linhas de ônibus municipais do Rio prevê reajuste anual das tarifas. (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 15 de janeiro de 2013 às 14h13.
Rio - O prefeito do Rio, Eduardo Paes, acatou pedido do ministro da Fazenda, Guido Mantega, e adiou o reajuste da tarifa dos ônibus municipais, que já estava definido e marcado para o primeiro dia útil do ano, 2 janeiro. Conforme decreto publicado em 19 de dezembro, a tarifa passaria para R$ 2,90, alta de 5,5% em relação aos atuais R$ 2,75. A assessoria de imprensa de Paes confirmou o pedido de Mantega.
O objetivo seria adiar os impactos do reajuste nas passagens sobre a inflação de janeiro. Uma nova data para o reajuste ainda não foi definida. O cancelamento do reajuste foi sacramentado com a publicação de outro decreto, anulando o do dia 19, publicado no Diário Oficial do município em 1º de janeiro.
O contrato de concessão entre a Prefeitura e as empresas privadas que operam as linhas de ônibus municipais do Rio prevê reajuste anual das tarifas, levando em conta o comportamento dos preços dos insumos relacionados à atividade, sempre para o primeiro dia útil de cada ano.
O Rio Ônibus, consórcio das empresas concessionárias, foi comunicado da decisão do prefeito Paes de acatar o pedido de Mantega na semana seguinte ao Natal. Em nota enviada à "Agência Estado", o consórcio não respondeu positivamente quando perguntado se há perspectiva de recorrer à Justiça para garantir o reajuste previsto em contrato. "A entidade confia de que as relações previstas contratualmente serão cumpridas", diz a nota.