Economia

Retração do PIB em 2016 passa de 2,01% para 2,04%

PIB: para 2015, a perspectiva de contração aumentou de 3,15% para 3,19% - um mês antes estava em queda de 3,05%


	PIB: para 2015, a perspectiva de contração aumentou de 3,15% para 3,19% - um mês antes estava em queda de 3,05%
 (Mayke Toscano/Secom-MT)

PIB: para 2015, a perspectiva de contração aumentou de 3,15% para 3,19% - um mês antes estava em queda de 3,05% (Mayke Toscano/Secom-MT)

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Da Redação

Publicado em 30 de novembro de 2015 às 08h42.

Brasília - Na véspera de mais uma divulgação oficial sobre a economia doméstica, o Relatório de Mercado Focus trouxe novos ajustes para as expectativas em torno dos dados de atividade do Brasil.

De acordo com o documento divulgado na manhã desta segunda-feira, 30, pelo Banco Central, a perspectiva de retração do Produto Interno Bruto (PIB) do ano que vem passou de 2,01% para 2,04%.

Há um mês, a mediana das projeções estava em -1,51%. Para 2015, a perspectiva de contração aumentou de 3,15% para 3,19% - um mês antes estava em queda de 3,05%.

Segundo o IBGE, o PIB brasileiro caiu 2,6% no segundo trimestre deste ano na comparação com o primeiro e 1,9% ante o mesmo período de 2014.

Amanhã, o instituto trará o resultado da economia no terceiro trimestre de 2015. No Relatório Trimestral de Inflação (RTI) de setembro, o BC revisou de -1,1% para -2,7% sua estimativa para a retração econômica deste ano.

No caso da produção industrial, a mediana das expectativas para 2015 permaneceu em -7,50%. Um mês antes estava em -7,00%. Para 2016, passou de -2,00% para -2,30%. Há quatro semanas, estava em -2,00%.

Já na relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB de 2015, a projeção dos analistas voltou a ficar inalterada em 35,50% - quatro edições antes estava em 35,80%. Para 2016, a taxa também foi mantida em 40,00%, como na semana anterior - um mês antes estava em 39,30%.

Superávit comercial

O Relatório Focus continua a mostrar mudanças nas projeções do mercado financeiro para o setor externo. A mediana das projeções para a balança comercial de 2015 foi ajustada de US$ 14,95 bilhões para US$ 15 bilhões de uma semana para outra. Quatro boletins atrás, estava em US$ 14 bilhões.

Para 2016, o ponto central da pesquisa recuou levemente, passando de US$ 31,78 bilhões para US$ 31,68 bilhões - quatro edições atrás do documento, estava em US$ 26,30 bilhões.

Já as previsões para a conta corrente de 2015 voltaram a subir, passando de US$ 64,35 bilhões para US$ 64,70 bilhões - um mês antes estava em US$ 65 bilhões.

Para 2016, a perspectiva de saldo negativo aumentou de US$ 39,10 bilhões para US$ 39,68 bilhões - um mês antes estava em US$ 46,35 bilhões.

Nos últimos meses, segundo participantes, os analistas tentam reestimar as projeções levando em consideração a mudança de metodologia da nota do setor externo, em abril.

A mediana das previsões para o novo Investimento Direto no País (IDP) permaneceu em US$ 62,80 bilhões para 2015 pela segunda semana seguida e caiu de US$ 59 bilhões para US$ 58 bilhões no caso de 2016. Quatro semanas atrás, estava em US$ 60 bilhões.

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