Dinheiro: ministro ressaltou que a nova disposição não alterará as atuais políticas de investimento do Fundo (./Thinkstock)
Estadão Conteúdo
Publicado em 15 de dezembro de 2016 às 18h50.
Última atualização em 15 de dezembro de 2016 às 18h54.
Brasília - A remuneração do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) deve aumentar e ficará próxima das cadernetas de poupança.
A novidade faz parte do pacote de medidas microeconômicas anunciado nesta tarde pela equipe econômica. Segundo o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, o aumento da remuneração será possível porque os cotistas passarão a receber parte da remuneração obtida com as aplicações dos recursos do fundo.
"Vamos agregar à remuneração a distribuição de parcela de 50% do resultado líquido do FGTS. A remuneração total evidentemente vai depender do resultado anual do fundo, mas haverá acréscimo. Nas simulações iniciais, a remuneração fica aproxima da poupança", disse Dyogo.
Segundo o ministro, a rentabilidade das contas do FGTS deve ficar próxima da Taxa Referencia (TR) acrescida de 5% ou 6% ao ano. Atualmente, as cotas são remuneradas em TR + 3% ao ano.
Dyogo ressaltou que a nova disposição não alterará as atuais políticas de investimento do Fundo. "Vai ser apenas o resultado líquido após pagamento de todas as despesas do fundo. Também não prejudicará as políticas de financiamento", disse.