Economia

Relação etanol/gasolina cai para 67,81% em SP, diz Fipe

A queda corresponde à primeira semana de setembro na comparação com a anterior

Etanol: o uso do etanol deixa de ser vantajoso quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Etanol: o uso do etanol deixa de ser vantajoso quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de setembro de 2017 às 14h10.

São Paulo - A relação entre os preços do etanol e os da gasolina apresentou um resultado menor na primeira semana de setembro na comparação com a anterior, de acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). No período em análise, atingiu 67,81%, depois de ficar em 68,17% na quarta semana de agosto.

Para especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina.

A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do etanol é de 70% do poder do combustível fóssil. Com a relação entre 70% e 70,5%, é considerada indiferente a utilização de gasolina ou etanol no tanque.

No Índice de Preços ao Consumidor (IPC), tanto o preço do etanol quanto o da gasolina reduziram o ritmo de alta entre o fim de agosto e a primeira quadrissemana de setembro (últimos 30 dias terminados no dia 8).

A variação apurada no álcool combustível passou de 7,49% para 5,78%, enquanto a gasolina saiu de 6,825 para 5,39% no período. O IPC, que mede a taxa de inflação na capital paulista, por sua vez, atingiu 0,05%, na comparação com 0,10% no fim de agosto.

Acompanhe tudo sobre:CombustíveisEtanolFipeGasolinaSão Paulo capital

Mais de Economia

Guangdong e outras províncias alcançam marcos históricos de PIB em 2024

EUA e México chegam a acordo para adiar novas tarifas por um mês

Quanto será o salário mínimo 2025? Veja porque o valor será menor com a mudança de regra

Boletim Focus: mercado vê inflação ainda mais alta em 2025 e 2026