Economia

Relação etanol-gasolina fica em 66,06% na 3ª semana, Fipe

Na terceira quadrissemana de junho, no IPC, o etanol apresentou baixa de 5,70%, ante queda de 0,65%, em média, dos preços da gasolina


	Combustíveis: relação entre os preços do etanol e da gasolina passou de 66,38% para 66,06%
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Combustíveis: relação entre os preços do etanol e da gasolina passou de 66,38% para 66,06% (Marcos Santos/USP Imagens)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de junho de 2014 às 16h35.

São Paulo - A relação entre os preços do etanol e da gasolina em São Paulo na terceira semana de junho ficou praticamente inalterada em relação à semana anterior, ao passar de 66,38% para 66,06%, informou nesta quinta-feira, 26, a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).

Tal patamar, contudo, é exatamente 1 ponto porcentual superior ao verificado em igual semana de 2013, quando era de 65,06%.

Para especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina.

A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do motor a etanol é de 70% do poder dos motores a gasolina.

Entre 70% e 70,50%, é considerada indiferente a utilização de gasolina ou etanol no tanque.

De acordo com o coordenador do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fipe, André Chagas, a trajetória da relação entre os preços do etanol e da gasolina vem sendo definida principalmente pela deflação nos preços do álcool combustível.

Na terceira quadrissemana de junho, no IPC, o etanol apresentou baixa de 5,70%, ante queda de 0,65%, em média, dos preços da gasolina.

Acompanhe tudo sobre:BiocombustíveisCombustíveisCommoditiesEnergiaEtanolGasolinaPreços

Mais de Economia

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto