Economia

Relação entre etanol e gasolina cai a 69,11% em junho em SP

Trata-se da menor equivalência desde setembro de 2015 (65,35%), mas a maior para o mês da série histórica, que teve início em 2003

Combustíveis: em junho, o álcool combustível ficou 4,02% mais barato e a gasolina, 2,65% mais em conta (Dado Galdieri/Bloomberg)

Combustíveis: em junho, o álcool combustível ficou 4,02% mais barato e a gasolina, 2,65% mais em conta (Dado Galdieri/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de julho de 2017 às 14h00.

São Paulo - A relação entre os preços do etanol e os da gasolina fechou junho em 69,11% na capital paulista, depois de ficar em 69,83% em maio, de acordo com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). É a menor equivalência desde setembro de 2015 (65,35%), mas a maior para o mês da série histórica, que teve início em 2003.

Segundo Moacir Mokem Yabiku, gerente técnico de pesquisa do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fipe, as quedas de preços anunciadas pela Petrobras, a partir da nova política de preço, explicam parte do resultado de junho, a despeito da retração no valor do etanol.

No IPC-Fipe, que mede a taxa de inflação na capital paulista, o etanol acumulou alta de 15,46% em 12 meses até junho, enquanto a gasolina teve queda de 6,96% no período.

"No ano passado, a gasolina subiu mais que o etanol. Agora, parece que está tendo certa compensação", diz. No sexto mês de 2016, a relação entre os dois combustíveis alcançou 66,07%.

Em junho, o álcool combustível ficou 4,02% mais barato e a gasolina, 2,65% mais em conta.

O grupo Transportes, dos quais os dois itens fazem parte, atingiu queda de 0,33%, na comparação com alta de 0,31% em maio.

O IPC-Fipe, por sua vez, teve inflação de 0,05%, depois de cair 0,05% em maio. A taxa veio dentro do intervalo das expectativas da pesquisa do Projeções Broadcast, de variação zero a alta de 0,12%, mas ficou sutilmente maior que a mediana positiva de 0,06%.

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