Economia

Relação entre etanol e gasolina cai a 63,92%, afirma Fipe

O número representou recuo ante a primeira semana do mês, quando havia sido de 64,75%, e também foi menor do que os 64,20% da segunda semana de agosto


	Combustível: na análise específica sobre comportamento de preços dos combustíveis, notícias para consumidor da cidade de São Paulo continuaram favoráveis
 (Prakash Singh/AFP)

Combustível: na análise específica sobre comportamento de preços dos combustíveis, notícias para consumidor da cidade de São Paulo continuaram favoráveis (Prakash Singh/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de setembro de 2013 às 16h19.

São Paulo - A relação entre o preço médio do etanol e o da gasolina alcançou 63,92% na segunda semana de setembro na cidade de São Paulo, conforme levantamento distribuído pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

O número representou recuo ante a primeira semana do mês, quando havia sido de 64,75%, e também foi menor do que os 64,20% da segunda semana de agosto.

Conforme especialistas, o uso do etanol deixa de ser vantajoso em relação à gasolina quando o preço do derivado da cana-de-açúcar representa mais de 70% do valor da gasolina.

A vantagem é calculada considerando que o poder calorífico do motor a etanol é de 70% do poder dos motores à gasolina. Na segunda semana de setembro de 2012, a relação estava no nível de 66,47%.

Na análise específica sobre o comportamento dos preços dos combustíveis, as notícias para o consumidor da cidade de São Paulo também continuaram favoráveis.

De acordo com outro tipo de levantamento da Fipe, que leva em conta a metodologia do IPC, o valor médio do etanol apresentou baixa de 1,26% na segunda quadrissemana do mês (últimos 30 dias encerrados em 15 de setembro) ante recuo de 1,53% na primeira quadrissemana do mês (últimos 30 dias terminados em 7 de setembro).

Quanto à gasolina, o combustível também reduziu a queda entre a primeira e a segunda medição de setembro. No levantamento da Fipe por meio do IPC, o recuo no valor médio do derivado do petróleo passou de 0,27% para 0,09%. "É um bom momento para quem dirige", disse o coordenador do IPC, Rafael Costa Lima.

Acompanhe tudo sobre:BiocombustíveisCombustíveisCommoditiesEnergiaEtanolGasolinaPreços

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto