EUA e China: representantes americanos vão à China negociar fim da guerra comercial entre as potências (Qilai Shen/Bloomberg/Getty Images)
EFE
Publicado em 10 de janeiro de 2019 às 07h03.
Pequim - As negociações para encerrar a guerra comercial entre China e Estados Unidos, que aconteceram esta semana em Pequim, "melhoraram o entendimento mútuo e lançaram as bases para tratar das preocupações uns dos outros", afirmou, nesta quinta-feira, o Ministério de Comércio chinês.
Em comunicado publicado em seu site, o Ministério afirma que as equipes negociadoras dos dois países, que se reuniram durante três dias na capital chinesa, "implementaram ativamente" o consenso alcançado no dia 1º de dezembro do ano passado entre o presidente da China, Xi Jinping, e o dos EUA, Donald Trump.
Além disso, os emissários "realizaram diálogos exaustivos, detalhados e aprofundados sobre problemas comerciais e estruturais de interesse mútuo".
O breve documento afirma que "ambas as partes concordaram em continuar um contato próximo".
Porém, o Ministério não esclareceu se acordos concretos foram alcançados ou se mais informações serão publicadas sobre as negociações.
Por enquanto, sobre os avanços conseguidos, sabe-se apenas que Trump escreveu anteontem na sua conta do Twitter que as negociações estavam "indo muito bem", mensagem repetida ontem pelo subsecretário de Agricultura para o Comércio e Assuntos Agrários Estrangeiros, Ted McKinney: "As conversas foram bem".
Esta foi a primeira reunião presencial entre representantes dos dois países desde que Xi e Trump entraram em acordo pela trégua de 90 dias, o que significa que o prazo para fechar um pacto comercial definitivo expira no dia 1º de março.