Economia

Reintegra atenderá exportadores de etanol e açúcar este ano

Programa tem por objetivo devolver parcial ou integralmente tributos remanescente na cadeia produtiva dos exportados em até 3% do faturamento das empresas


	Etanol: Reitegra atenderá a exportadores de etanol e açúcar ainda este ano
 (Andre Vieira/Getty Images)

Etanol: Reitegra atenderá a exportadores de etanol e açúcar ainda este ano (Andre Vieira/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de setembro de 2014 às 12h34.

Brasília - O ministro da Fazenda, Guido Mantega, confirmou que o Regime Especial de Reintegração de Valores Tributários para as Empresas Exportadoras (Reintegra) será expandido aos exportadores de etanol e açúcar ainda este ano.

Segundo ele, um decreto será elaborado para beneficiar o setor com uma alíquota de 0,3% sobre o valor exportado. “É um crédito. No ano que vem, será 3% para todo mundo do Reintegra”, disse. O valor a ser concedido em forma de crédito tributário.

O programa tem por objetivo devolver parcial ou integralmente tributos remanescente na cadeia produtiva dos exportados em até 3% do faturamento das empresas.

Com isso, há a compensação dos impostos indiretos cobrados durante a produção e que, em tese, não deveriam ser exportados – no caso, PIS e Cofins.

“Isso vai ajudar os exportadores, porque barateia a exportação brasileira e compensa uma eventual valorização do câmbio”, destacou Mantega.

A nova edição do Reintegra está na Medida Provisória 651, em tramitação no Congresso Nacional.

Acompanhe tudo sobre:acucarBiocombustíveisCombustíveisComércio exteriorCommoditiesEnergiaEtanolExportaçõesGuido MantegaMinistério da FazendaPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileiros

Mais de Economia

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade