Economia

Reino Unido assina com Japão o primeiro acordo comercial pós-Brexit

Com o acordo, o Reino Unido aumentará o comércio com o Japão em 19,5 bilhões de dólares

"Este é um momento histórico", disse a secretária do Comércio Internacional, Liz Truss (Kyodo News/Getty Images)

"Este é um momento histórico", disse a secretária do Comércio Internacional, Liz Truss (Kyodo News/Getty Images)

A

AFP

Publicado em 11 de setembro de 2020 às 06h34.

O Reino Unido anunciou nesta sexta-feira um acordo de livre comércio com o Japão, o primeiro grande acordo pós-Brexit do país. 

O Departamento do Comércio Internacional afirma em um comunicado que o acordo aumentará o comércio com o Japão em 15,2 bilhões de libras (19,5 bilhões de dólares).

O Acordo de Associação Econômica Global entre Reino Unido e Japão foi objeto de um acordo de princípio entre a secretária do Comércio Internacional, Liz Truss, e o ministro das Relações Exteriores do Japão, Motegi Toshimitsu, durante uma videoconferência.

O pacto foi alcançado a partir do acordo entre UE e Japão que entrou em vigor no ano passado, mas que não será mais aplicado ao Reino Unido a partir de 31 de dezembro.

O Reino Unido abandonou a UE em janeiro, mas estabeleceu um período de transição até o fim do ano e tenta concluir novos acordos antes da data.

"Este é um momento histórico para o Reino Unido e o Japão com o nosso primeiro grande acordo comercial pós-Brexit", disse Truss.

"O acordo que negociamos - em tempo recorde e em circunstâncias difíceis - vai muito além do atual acordo da UE, pois assegura novas vitórias para as empresas britânicas em nossas grandes indústrias manufatureiras, de alimentos e bebidas, e de tecnologia", completou.

Acompanhe tudo sobre:BrexitDiplomaciaJapãoReino Unido

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo