Rodrigo Pacheco: o presidente do Senado fez um apelo para que empresários e políticos trabalhem pela aprovação do texto que regulamenta a reforma tributária (Edilson Rodrigues/Agência Senado/Flickr)
Repórter especial de Macroeconomia
Publicado em 29 de outubro de 2024 às 11h50.
Última atualização em 29 de outubro de 2024 às 12h18.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), afirmou nesta terça-feira, 29, que o relatório da reforma tributária deve ser lido pelo relator, senador Eduardo Braga (MDB-AM), na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado em 27 de novembro e aprovado pelo colegiado em 4 de dezembro. A declaração foi feita durante participação de um evento empresarial em Londres.
“Eu faço um apelo a todos os empresários que aqui estão e a todas as autoridades públicas que apoiem a reforma tributária. Ela já foi conquistada por meio de uma reforma constitucional, depende agora a sua regulamentação e eu espero que aconteça nos próximos dias. Há uma previsão de 27 de novembro de termos uma leitura do parecer e aprovação o dia 4 de dezembro. O sistema tributário precisa ser remodelado”, disse.
Se aprovado na CCJ, o texto segue para o plenário do Senado. Caso texto seja alterado, volta para nova votação da Câmara. Se a proposta receber o aval dos senadores sem mudanças, segue para sanção presidencial.
Como mostrou a EXAME, Braga já havia sinalizado que pretendia apresentar o parecer sobre projeto de lei complementar nº 68 de 2024 até o fim de novembro. Entretanto, ele não havia se comprometido com uma data específica.
O fim do imbróglio sobre a regulamentação das emendas parlamantares, com a apresentação de um projeto de lei destravou o andamento da pauta do Congresso e da reforma tributária.
A CCJ do Senado aprovou na sessão da última quarta-feira, 23, o plano de trabalho sobre o projeto de regulamentação da reforma tributária. Pelo cronograma, serão realizadas audiências públicas de 29 de outubro a 14 de novembro.