Economia

Reforma tributária elimina 2% do PIB em benefícios fiscais, afirma Bernard Appy

O secretário da reforma tributária frisou que, na média, a alíquota paga pelos setores será também menor pela diminuição na sonegação e inadimplência fiscal previstas com a reforma

Estadão Conteúdo
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Publicado em 29 de abril de 2024 às 15h01.

Última atualização em 29 de abril de 2024 às 15h49.

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Secretário extraordinário da reforma tributária no Ministério da Fazenda, Bernard Appy disse nesta segunda-feira que as mudanças que estão sendo promovidas nos tributos sobre o consumo eliminam o equivalente a 2% do produto interno bruto (PIB) em benefícios fiscais. Consequentemente, contribuirão a uma alíquota média menor do que a cobrada hoje dos contribuintes.

"Para quem paga imposto, a alíquota vai ficar muito menor do que é hoje", disse Appy durante debate na Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), onde ouviu reclamações pelas exceções da reforma, que elevaram a alíquota base do IVA.

Alíquota dos setores

Mais uma vez, o secretário da reforma tributária frisou que, na média, a alíquota paga pelos setores será também menor pela diminuição na sonegação e inadimplência fiscal previstas com a reforma. Com isso, será possível uma redução na alíquota, ao mesmo tempo que se mantém a carga tributária, dado o objetivo de neutralidade da reforma.

Na Fiesp, Appy observou ainda que a tributação indireta torna o sistema mais progressivo, de modo que os pobres deixarão de pagar proporcionalmente mais impostos do que os mais ricos. Segundo o secretário, 73 milhões de famílias serão beneficiadas pelo cashback, como é conhecida a devolução de impostos pagos por consumidores de baixa renda.

"Além da dimensão econômica, a proposta da reforma tem uma dimensão social... Os preços de alimentos caem", assinalou Appy.

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