Logo da Embraer: no terceiro trimestre, a unidade teve participação de 52,6% no total das receitas, com R$ 2,407 bilhões, alta de 59,9% ante a de R$ 1,505 bilhão do mesmo período de 2014 (Eric Piermont/AFP)
Da Redação
Publicado em 27 de outubro de 2015 às 10h33.
São Paulo - Na análise por segmento de negócios da Embraer, o de Aviação Comercial ficou com maior fatia de receita líquida.
No terceiro trimestre, a unidade teve participação de 52,6% no total das receitas, com R$ 2,407 bilhões, alta de 59,9% ante a de R$ 1,505 bilhão do mesmo período de 2014.
Na comparação com o segundo trimestre, houve queda de 11,4%. Até setembro, a aviação comercial acumula receita líquida de R$ 7,053 bilhões.
Conforme a companhia, o pedido firme de 18 jatos E175 de US$ 800 milhões, para a SkyWest foi contabilizado no período. Também no trimestre, a Embraer informou que o programa de desenvolvimento da família dos E-Jets E2 "progrediu conforme esperado."
A companhia espera que o lançamento e primeiro voo do jato E190-E2 ocorra em 2016, com início de operação para o primeiro semestre de 2018.
Na sequencia, ficou a aviação executiva, com uma fatia de 32,3% da receita líquida total da Embraer, com uma cifra de R$ 1,48 bilhão, avanço de 202% ante a de R$ 489,6 milhões do terceiro trimestre de 2014.
Na comparação com o segundo trimestre, houve alta de 18,7%. Até setembro, a receita líquida da unidade somou R$ 3,214 bilhões.
No terceiro trimestre, a Embraer entregou 21 jatos leves e nove jatos grandes, totalizando 30 aeronaves. O número foi o dobro das entregas realizadas no mesmo período de 2014.
Já o segmento de Defesa & Segurança ficou com 14,1% da receita líquida total da Embraer, com R$ 643,9 milhões.
A diminuição é de 18,3% ante a cifra do mesmo período de 2014, de R$ 788,2 milhões, e queda de 3,1% na comparação com a receita líquida de R$ 664,8 milhões do segundo trimestre. Até setembro, a receita líquida do segmento acumulou o valor de R$ 1,923 bilhão.
Conforme a Embraer, o desempenho negativo se deu principalmente em função da desvalorização do real, que gerou uma revisão da base de custo em determinados contratos do segmento.