Economia

Receita do Sudão do Sul com petróleo fica em US$3,38 bi

A receita foi afetada por conflitos na república africana e queda de preços


	República do Sudão do Sul: a produção caiu cerca de um terço
 (Getty Images)

República do Sudão do Sul: a produção caiu cerca de um terço (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 3 de janeiro de 2015 às 09h21.

JUBA - A receita com petróleo do Sudão do Sul no ano passado foi afetada pela produção reduzida por conta do conflito na república africana e a rápida queda nos preços do petróleo, disse o ministro do Petróleo Stephen Dhieu Dau em um comunicado visto pela Reuters neste sábado.

O petróleo é a principal fonte de dinheiro do Sudão do Sul, porém a renda total da commoditie foi de 3,38 bilhões de dólares no ano passado, da venda de 36,6 milhões de barris uma vez que a produção foi afetada pelo confronto que começou em dezembro de 2013, na sequência de uma disputa de poder entre o presidente Salva Kiir e o ex-vice presidente Riek Machar.

Milhares de pessoas foram mortas e mais de um milhão deixaram suas casas durante o conflito, que também resultou em danos à alguns dos campos de petróleo do país, enquanto a produção em outros foi afetada pela falta de peças de reposição.

A produção caiu cerca de um terço, para uma média de 160 mil barris por dia (bpd) desde o início do conflito, contra 245 mil bpd logo antes da eclosão da violência.

O comunicado do ministro de Minas e do Petróleo Dau, datado de 30 de dezembro, afirmava que após deduzir 884 milhões de dólares em pagamentos devidos ao Sudão e pagamentos de empréstimos de 781 milhões de dólares, o governo ainda tinha 1,71 bilhão de dólares da receita do petróleo.

Acompanhe tudo sobre:EnergiaPetróleoSudão do Sul

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto