Economia

Reajuste da Eletropaulo deve perturbar inflação, diz FGV

O reajuste, porém, não deve provocar disparada nos índices


	Conta de luz: Aneel autorizou um reajuste médio de 18,66% em São Paulo
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Conta de luz: Aneel autorizou um reajuste médio de 18,66% em São Paulo (Marcos Santos/USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2014 às 14h03.

Rio - O reajuste das tarifas de energia elétrica da AES Eletropaulo deve "perturbar" a inflação de julho, mas sem provocar disparada nos índices, previu o superintendente adjunto de inflação da Fundação Getulio Vargas (FGV), Salomão Quadros.

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou um reajuste médio de 18,66% em São Paulo, em vigor desde 4 de julho.

"O que vai perturbar o IPC é energia elétrica, mas uma parcela (do reajuste) será anulada pela captação do desconto na tarifa de água em São Paulo a partir de julho", disse Quadros.

A partir deste mês, a FGV passa a contabilizar o desconto e já informou que a queda do item será de 7,99% em São Paulo e de 1,58% na média do País.

"Mas, de qualquer forma, não vai ter disparada", ressaltou. Segundo o superintendente, o período deve contar com liquidações de vestuário e alívios em preços de passagens aéreas e hotéis, após a Copa do Mundo.

Além disso, os alimentos devem continuar trazendo uma contribuição benéfica à inflação, diante dos recuos nos preços no atacado. Isso mesmo com o avanço de 1,05% nos bovinos dentro do IPA, impulsionado pelas exportações. "Mas pode ser que isso não se sustente", comentou Quadros.

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