Economia

Reajuste acumulado de energia elétrica atingirá 17,6%

Comitê de Política Monetária do Banco Central estima que preços da energia elétrica para este ano terão reajuste acumulado de 17,6%


	Energia elétrica: indicação está na ata da última reunião do Copom
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Energia elétrica: indicação está na ata da última reunião do Copom (Marcos Santos/USP Imagens)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2014 às 09h10.

Brasília - O Comitê de Política Monetária do Banco Central (BC) estima reajuste acumulado de 17,6% nos preços da energia elétrica para 2014.

A indicação está na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária do BC (Copom) divulgada hoje (6) ocorrida na semana que passou.

Na ocasião, o BC elevou a taxa básica de juros (Selic) de 11% ao ano para 11,25% contrariando as previsões da maioria dos analistas e investidores do mercado financeiro, que apostavam na manutenção da taxa.

De forma geral, para o conjunto de preços administrados por contrato e monitorados, o BC informou que para 2014 a variação projetada é 5,3%, ante 5,0% considerados na reunião do Copom de setembro.

Segundo os técnicos do BC, entre outros fatores, além dos preços da energia elétrica, foram consideradas nas projeções as variações ocorridas, até setembro, nos preços da gasolina (0,1%) e do gás de bujão (2,8%), bem como hipóteses de redução de 6,4% nas tarifas de telefonia fixa.

“Os itens para os quais [surgiram] mais informações foram projetados individualmente e, para os demais, as projeções se baseiam em modelos de determinação endógena de preços administrados, que consideram, entre outras variáveis, componentes sazonais, inflação de preços livres e inflação medida pelo Índice Geral de Preços (IGP)”, registra a ata.

Com base nesses modelos, o Banco Central projeta para o conjunto dos preços administrados por contratos e monitorados, variação de 6,0% em 2015 e de 4,9% em 2016, mesmos valores considerados na reunião do Comitê de setembro.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralCopomEnergiaEnergia elétricaJurosMercado financeiroServiços

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto