Segundo o Credit Suisse, Brasil tem 315 mil representantes entre os 1% mais ricos do mundo. O patrimônio deles é maior que R$ 1,6 milhão (Marcos Santos/usp imagens)
Da Redação
Publicado em 16 de outubro de 2013 às 06h12.
São Paulo - Nada de bilhões. O brasileiro que quiser estar no topo do mundo quando se trata de riqueza deverá juntar um patrimônio de US$ 753 mil, algo em torno de R$ 1,6 milhão com a cotação atual da moeda americana. Isso o colocará entre o 1% mais rico do mundo. É o que aponta a edição 2013 do “Relatório da Riqueza Global” (veja na íntegra abaixo), do Credit Suisse.
Se, no entanto, este mesmo brasileiro se contentar em aparecer apenas entre os 10% mais ricos do globo, deverá agregar bem menos bens: 75 mil dólares (ou cerca de 164 mil reais) lhe bastarão.
De acordo com o Credit Suisse, o país tem hoje 315 mil pessoas no grupo de elite de 1%, o que representa 0,15% dos brasileiros.
Já no de 10%, estão 5,5 milhões de cidadãos, isto é, 2,7% da população.
No mundo, os 10% com mais patrimônio dividem 86% da riqueza global. Na base da pirâmide, a metade mais pobre detém menos de 1% da riqueza total.
Brasil
Segundo o relatório do Credit Suisse, a riqueza média do brasileiro triplicou desde o ano 2000, saltando de 7,9 mil dólares por adulto para 23,3 mil. A riqueza total do país é de 3,2 trilhões de dólares.
Apesar do relatório do banco falar apenas em patrimônio, números do IBGE revelam qual a renda mensal média dos que estão no topo da pirâmide social - no 1% - do país (não necessariamente do mundo): R$ 18,9 mil. O valor é da mais recente Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD).