Economia

Quem é o ex-BB que será o número 2 do Ministério da Fazenda

Paulo Rogério Caffarelli sai do Banco do Brasil e chega ao Ministério com a missão de melhorar a relação com o setor empresarial e financeiro


	Paranaense de 48 anos, Paulo Rogério Caffarelli vai para o Ministério da Fazenda
 (Viviane Vilela/Você S.A.)

Paranaense de 48 anos, Paulo Rogério Caffarelli vai para o Ministério da Fazenda (Viviane Vilela/Você S.A.)

João Pedro Caleiro

João Pedro Caleiro

Publicado em 6 de fevereiro de 2014 às 13h33.

São Paulo - Guido Mantega deve ganhar a partir de hoje um novo braço direito na Fazenda.

A Secretaria Executiva do Ministério será assumida por Paulo Rogério Caffarelli, um dos atuais vice-presidentes do Banco do Brasil, de acordo com nota oficial divulgada hoje.

Ele entra no lugar de Dyogo Oliveira, que está na vaga de forma interina desde junho, quando Nelson Barbosa deixou o cargo.

De acordo com a Folha, Mantega pediu para que Dyogo continue como secretário-executivo adjunto para ajudar na relação com o Congresso Nacional - onde o risco de aprovação de novos gastos é constante.

Papel

A ideia da nomeação é que Caffarelli ajude na relação do governo com o meio empresarial e o mercado financeiro, focos de crítica às políticas de Dilma Rousseff.

Ele já participava regularmente, junto com outros executivos de bancos, de reuniões do Ministério sobre o programa de concessões, uma das promessas para elevar o investimento no país e que também deve fazer parte de suas atribuições.

A ampliação do programa foi anunciada na semana passada.

Perfil

Paranaense de 48 anos, Caffarelli é formado em direito, com pós em comércio exterior e mestrado em Economia pela Universidade de Brasília.

Ele entrou no Banco do Brasil como "jovem aprendiz" e ocupa desde o final de 2011 a área de Atacado, Negócios Internacionais e Private Bank, onde participou do processo de internacionalização.

Ele estava neste cargo desde o final de 2011, quando saiu da vice-presidência de Negócios de Varejo, onde ajudou no processo de expansão do crédito. 

Em 2013, os bancos públicos superaram os privados no estoque total de crédito do país. 

Atualizado 12h35 com a confirmação oficial.

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