Economia

Queda na produção alemã indica crescimento mais fraco

Os números fracos de produção seguiram-se aos dados de quarta-feira que mostraram que as encomendas industriais alemãs ficaram estáveis em maio


	Alemanha: economistas alertaram que a votação do Reino Unido deve afetar as exportações alemãs
 (Sean Gallup/Getty Images)

Alemanha: economistas alertaram que a votação do Reino Unido deve afetar as exportações alemãs (Sean Gallup/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de julho de 2016 às 09h15.

Berlim - A produção industrial alemã teve queda inesperada em maio, registrando o recuo mensal mais forte desde agosto em 2014 de acordo com dados divulgados nesta quinta-feira, sugerindo que a maior economia da Europa perdeu força no segundo trimestre depois do início surpreendentemente forte neste ano.

Os números fracos de produção seguiram-se aos dados de quarta-feira que mostraram que as encomendas industriais alemãs ficaram estáveis em maio, antes da decisão britânica de deixar a União Europeia, e foram mais fracas do que o esperado, indicando uma desaceleração da economia.

Economistas alertaram que a votação do Reino Unido deve afetar as exportações alemãs e reduzir o crescimento em até 0,5 ponto percentual no próximo ano.

A produção industrial teve queda de 1,3 por cento na comparação mensal, mostraram dados do Ministério da Economia, abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters de estabilidade.

A desaceleração de maio refletiu a produção mais fraca de bens de capital e de manufatura.

A economia alemã cresceu 0,7 por cento no primeiro trimestre, a maior taxa trimestral em dois anos, com a alta do consumo privado, maior investimento em construção e gastos do Estado com refugiados mais do que compensando a queda no comércio internacional.

Acompanhe tudo sobre:AlemanhaEuropaIndicadores econômicosPaíses ricosPIB

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto