Economia

Queda do IPCA reflete preços menores em sete de 13 áreas

Retração nos preços foi verificada em sete das 13 capitais e regiões metropolitanas pesquisadas pelo IBGE


	Preços sofreram retração em 7 das 13 capitais pesquisadas pelo IBGE
 (spijker/Creative Commons)

Preços sofreram retração em 7 das 13 capitais pesquisadas pelo IBGE (spijker/Creative Commons)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2014 às 12h51.

Rio de Janeiro - A queda de 0,6 ponto percentual na inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em junho (0,40% contra 0,46% de maio), reflete a retração nos preços em sete das 13 capitais e regiões metropolitanas pesquisadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A desaceleração, que deixou a inflação acumulada no primeiro semestre em 3,75% - abaixo, portanto, da meta de 4,5% fixada pelo Banco Central para este ano – foi maior em Fortaleza, onde a taxa caiu de 0,95% para 0,35%, uma redução de 0,60 ponto percentual entre um mês e outro, seguido de Belém (de 0,79% para 0,21%, a menor inflação do país), e do Recife (de 0,75% para 0,29%).

Entre os índices regionais, a capital pernambucana foi a que registrou a maior inflação em junho: 0,71%. A alta decorre da elevação nos preços das diárias dos hotéis, de 32,69% e peso de 0,94%, que exerceram impacto de 0,31 ponto percentual no resultado nacional, de 0,40%. O menor índice, registrado em Belém (0,21%), se deu em virtude da queda de 0,56% nos alimentos consumidos em casa.

As cinco capitais e regiões metropolitanas com taxas acima da média nacional foram Salvador (de de 0,38% para 0,66%, entre maio e junho), Brasília (de -0,08 para 55%, a maior alta, 0,63 ponto percentual), Campo Grande (de 0,32% para 0,45%), Vitória (de 0,31% para 0,42%) e São Paulo (de 0,12% para 0,37%).

Acompanhe tudo sobre:EstatísticasIndicadores econômicosInflaçãoIPCAPreços

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto