Imigrantes: frança tem índice de desemprego entre imigrantes considerado "alto" (Steve Parsons/PA Images/Getty Images)
AFP
Publicado em 18 de setembro de 2019 às 15h06.
Última atualização em 18 de setembro de 2019 às 15h07.
São Paulo — A taxa de emprego dos imigrantes nos países membros da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que reúne economias desenvolvidas no mundo, subiu para 68,3% em 2018. Esse valor é próximo da taxa das pessoas naturais dos países onde vivem, ressaltou a organização em um relatório publicado nesta quarta-feira.
"As perspectivas profissionais dos imigrantes continuaram melhorando em 2018, na linha de evolução positiva observada nos últimos cinco anos", afirma a OCDE em seu relatório sobre as migrações internacionais.
A índice de emprego dos imigrantes é em média de 68,3%, apenas 2,4 pontos abaixo da taxa das "pessoas nascidas no país", enquanto o desemprego caiu de 9,4% para 8,7% entre 2017 e 2018.
Mas a tendência oculta fortes disparidades: a França, por exemplo, faz parte dos maus alunos da OCDE nessa área, com uma taxa de desemprego de 14,6% entre os imigrantes.
A melhoria geral deve-se às "migrações temporárias de trabalho", que "aumentaram acentuadamente em 2017", atingindo 4,9 milhões de pessoas (+11%). A Polônia lidera esse setor.