Economia

Quando aprovada, lei de ferrovias vai gerar mais de R$ 20 bi, diz ministro

Novo marco legal do setor em discussão no Senado pode destravar investimentos bilionários

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, destacou os investimentos que podem advir da aprovação, pelo Congresso, do novo marco legal das ferrovias (Alberto Ruy/MInfra/Flickr)

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, destacou os investimentos que podem advir da aprovação, pelo Congresso, do novo marco legal das ferrovias (Alberto Ruy/MInfra/Flickr)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de abril de 2021 às 16h01.

Última atualização em 27 de abril de 2021 às 16h06.

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, destacou nesta terça-feira, 27, os investimentos bilionários que serão destravados com a aprovação, pelo Congresso, do novo marco legal das ferrovias.

Uma vez chancelada pelos parlamentares, a lei tem potencial de deslanchar ao menos quatro novos traçados e R$ 25 bilhões em investimentos, segundo o Broadcast Político (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado).

Na avaliação do ministro, a tramitação do texto no Senado está na "reta final". Para ele, o novo marco legal do setor deve ter uma tramitação rápida na Câmara dos Deputados - para onde o texto vai seguir após o aval dos senadores.

"O relatório (no Senado) passa por ajustes, estamos participando ativamente. Há uma disposição dos setores em votar. Na Câmara também, incluindo deputados já pensando na relatoria", disse o ministro. "O marco das ferrovias vai ser um passo importante para termos mais ferrovias no Brasil. Várias empresas nos procuraram, têm planos de negócio bastante agressivos. Com a aprovação do texto, em pouco tempo teria pactuado com a iniciativa privada uma avalanche que vai superar rapidamente os R$ 20 bilhões", comentou Freitas.

Entre os projetos de novas ferrovias já avançados, aguardando o aval do Congresso, está o traçado que pretende ligar a cidade mineira de Sete Lagoas ao litoral do Espírito Santo, em São Mateus, onde a Petrocity Portos vai operar um terminal portuário.

No Nordeste, a Grão Pará Multimodal (GPM) tem nos seus planos construir a Estrada de Ferro do Maranhão. Somente os dois projetos somam R$ 12,7 bilhões em investimentos.

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