Economia

Qualidade do crédito do consumidor cai no segundo trimestre do ano

De acordo com a Serasa Experian, a queda é reflexo do impacto da alta da inflação e dos juros no orçamento das famílias, que ainda estão se endividando

A previsão é de que terceiro trimestre registre ainda aumento do nível de inadimplência, mas sem indicar deterioração

A previsão é de que terceiro trimestre registre ainda aumento do nível de inadimplência, mas sem indicar deterioração

DR

Da Redação

Publicado em 18 de julho de 2011 às 12h39.

São Paulo – A qualidade do crédito do consumidor apresentou retração no segundo semestre de 2011, segundo o Indicador Serasa Experian da Qualidade de Crédito do Consumidor. O indicador ficou em 80,1 pontos no segundo trimestre, retornando ao patamar verificado no segundo trimestre de 2009. Nos três primeiros meses do ano, a qualidade do crédito ficou em 80,3 pontos.

De acordo com a Serasa Experian, a queda é reflexo do impacto da alta da inflação e dos juros no orçamento das famílias, que ainda estão se endividando. Em nota, a Serasa ressalta que, em consequência das medidas fiscais e monetárias adotadas, a inflação já está em patamar menos elevado. "Paralelamente a isso, importantes categorias profissionais deverão ter seus salários reajustados acima da inflação neste segundo semestre por ocasião dos dissídios coletivos”, acrescenta a nota.

Com isso, o terceiro trimestre deve registrar ainda aumento do nível de inadimplência, mas sem indicar deterioração. O indicador avalia a qualidade de crédito do consumidor em uma escala de 0 a 100. Quanto maior, melhor a qualidade de crédito com menor probabilidade de inadimplência.

Acompanhe tudo sobre:ConsumidoresConsumoCréditoEmpresasempresas-de-tecnologiaExperianSerasa Experian

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo