São Paulo - A consultoria especializada no setor de energia PSR, alertou nesta terça-feira que o mercado livre de energia do país poderá ter problemas de liquidez já em 2015, diante da falta de oferta de energia para esse setor.
Esse problema pode ocorrer diante do atraso da oferta de energia e pelo fato de a renovação das concessões de geração ter direcionado energia das usinas apenas para o mercado regulado, aquele atendido pelas distribuidoras de energia.
Segundo o diretor da PSR, Marco Antônio Oliveira, o mercado livre, que representa atualmente cerca de 27 por cento do consumo de energia do país, poderia até ficar sem oferta suficiente em 2016, segundo cenários apresentados.
“Precisamos criar mecanismo para viabilizar essa expansão (da oferta de energia)”, disse o diretor em evento da Federação da Indústria do Estado de São Paulo (Fiesp), nesta terça-feira.Ele defendeu ainda a contínua inserção de termelétricas na matriz elétrica brasileira.
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1. Quem tem medo do escuro?
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1/11 (Allison Joyce/Getty Images)
São Paulo* – As condições climáticas levaram a consultoria PSR a elevar a probabilidade de ocorrência de um racionamento de
energia no Brasil de 6,0% em janeiro para 17,5% em fevereiro, segundo relatório do Morgan Stanley Research. Os setores mais vulneráveis a aumentos de
preços são os de aço (a
eletricidade representou 31,3% do ebitda deles em 2013), industrial (11,9%) e bebidas e alimentos (8,8%). O banco afirma que, em um cenário de racionamento, a maior parte dos papéis de sua cobertura deve ser afetado negativamente. O Morgan Stanley indica quais seriam os papéis mais afetados. *Matéria atualizada no dia 21 de fevereiro, às 14:04 horas, após contato de uma das empresas e envio do relatório corrigido pelo Morgan Stanley. A alteração retirou as ações de Hypermarcas e JBS da lista e acrescentou o papel da Vale.
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2. 1. Usiminas (USIM5)
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2/11 (Domingos Peixoto/EXAME)
Gastos com energia nos custos: 9,1% Gastos com energia no Ebitda: 40,6% Classificação da ação: em linha com a média do mercado Variação da ação em 2014: -27,80%
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3. 2. Minerva (BEEF3)
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3/11 (Divulgação)
Gastos com energia nos custos: 3,7% Gastos com energia no Ebitda: 31,8% Classificação da ação: acima da média de mercado Variação da ação em 2014: -12,70%
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4. 3. Gerdau (GGBR4)
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4/11 (Miriam Fichtner/Pluf Fotos)
Gastos com energia nos custos: 4,4% Gastos com energia no Ebitda: 27,3% Classificação da ação: acima da média de mercado Variação da ação em 2014: -16,63%
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5. 4. Duratex (DTEX3)
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5/11 (Divulgação)
Gastos com energia nos custos: 7,2% Gastos com energia no Ebitda: 15,6% Classificação da ação: acima da média de mercado Variação da ação em 2014: -16,96%
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6. 5. M. Dias Branco (MDIA3)
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6/11 (Divulgação/M. Dias Branco)
Gastos com energia nos custos: 3,0% Gastos com energia no Ebitda: 13,1% Classificação da ação: em linha com a média do mercado Variação da ação em 2014: -15,88%
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7. 6. Iochpe-Maxion (MYPK3)
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7/11 (Pedro Motta/EXAME.com)
Gastos com energia nos custos: 2,4% Gastos com energia no Ebitda: 20,2% Classificação da ação: em linha com a média do mercado Variação da ação em 2014: -14,07%
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8. 7. Embraer (EMBR3)
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8/11 (Mark Elias/Bloomberg)
Gastos com energia nos custos: 2,0% Gastos com energia no Ebitda: 12,6% Classificação da ação: acima da média de mercado Variação da ação em 2014: 4,24%
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9. 8. Oi (OIBR4)
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9/11 (Divulgação)
Gastos com energia nos custos: 2,4% Gastos com energia no Ebitda: 6,2% Classificação da ação: sem indicação Variação da ação em 2014: 6,13%
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10. 9. Vale (VALE5)
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10/11 (Dado Galdieri/Bloomberg)
Gastos com energia nos custos: 3,1% Gastos com energia no Ebitda: 4,0% Classificação da ação: acima da média de mercado Variação da ação em 2014: -6,54%
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11. Veja agora as empresas negociadas por menos que o valor patrimonial
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11/11 (Rodrigo_Amorim/Creative Commons)