Etanol: em janeiro deste ano, o programa foi prorrogado até 31 de dezembro, com a mesma dotação anterior, de R$ 4 bilhões. Mas, no primeiro ano de vigência, liberou apenas R$ 1,4 bilhão (Steven Vaughn/Agricultural Research Service via Wikimedia Commons)
Da Redação
Publicado em 23 de abril de 2013 às 19h28.
Rio - O programa do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que irá financiar o setor sucroalcooleiro, o Prorenova, como anunciou o ministro da Fazenda, Guido Mantega, existe desde 2012.
Em janeiro deste ano, o programa foi prorrogado até 31 de dezembro, com a mesma dotação anterior, de R$ 4 bilhões. Mas, no primeiro ano de vigência, liberou apenas R$ 1,4 bilhão, um terço do total previsto.
Em 2012, foram registradas 70 operações envolvendo o Prorenova. Segundo avaliação do BNDES feita em janeiro último, dificuldades particulares ao setor, além de entraves jurídicos em torno de uma interpretação da Lei das Terras, inibiram o interesse dos investidores.
O entrave, relacionado à possibilidade de financiamento público a projetos de investimento de parcerias agrícolas envolvendo estrangeiros, foi resolvido em novembro de 2012, após a Advocacia Geral da União (AGU) responder uma consulta feita pelo BNDES.
Não fossem essas dificuldades, o banco contava com a liberação de R$ 2,5 bilhões para o setor sucroalcooleiro dentro do Prorenova. O programa foi criado com a intenção de atender à necessidade de renovação de 20% da área plantada de cana-de-açúcar por ano, estimada em cerca de 8 milhões de hectares. O banco financiaria a renovação de 1 milhão de hectares.