Economia

Projeto que amplia capital estrangeiro na aviação deve ser votado em novembro

Relator do projeto diz que os deputados têm sensibilidade para votar o PL com urgência  

Tam e Lan uniram-se formando a Latam, para deputado, união só é boa se trouxer vantagens aos passageiros (.)

Tam e Lan uniram-se formando a Latam, para deputado, união só é boa se trouxer vantagens aos passageiros (.)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de agosto de 2010 às 18h52.

Brasília - A fusão entre TAM e LAN, formando a Latam, é boa se estiver dentro da lei brasileira e se for bom para o passageiro, avalia o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), relator do substitutivo a 31 projetos de lei sobre o tema, que prevê que até 49% do capital das companhias aéreas brasileiras estejam nas mãos de empresas estrangeiras - hoje, o limite é de 20%.

"O limite de 49% é um padrão internacional. Permitir que mais capital estrangeiro entre na aviação brasileira aumenta a concorrência e amplia a quantidade de destinos de voos. É bom para o passageiro", avisa Rocha Loures.

O Projeto de Lei 6716/09, que pretende mudar as regras do setor aéreo, está na fila para entrar na pauta do dia para ser votado no Plenário da Câmara dos Deputados. O texto, que incorpora normas do Código de Defesa do Consumidor, já foi aprovado por uma comissão especial formada para tratar dos temas relacionados à aviação.

De acordo com o deputado, a discussão deve voltar à tona na Câmara depois do período eleitoral. Segundo ele, o projeto não está em regime de urgência para votação, "mas o Plenário tem sensibilidade para perceber a relevância do tema." O parlamentar prevê que há chances de o projeto entrar em votação na primeira semana de novembro. "A ideia é que a lei seja sancionada ainda este ano, para que este governo cumpra a promessa de modernizar o setor de aviação", afirmou.

Rocha Loures disse, ainda, que sem uma nova legislação, a aviação brasileira corre o risco de sofrer uma nova crise e haverá dificuldades pra melhorar os aeroportos brasileiros. "Precisamos de mudanças urgentes. No texto que foi aprovado na comissão, há a previsão de um documento que o próximo presidente deve assinar para garantir que parte do orçamento do governo seja comprometido para solucionar os problemas da aviação, ainda no primeiro semestre."

Acompanhe tudo sobre:Aviaçãocompanhias-aereasCongressoEmpresasLatamSetor de transporte

Mais de Economia

Mesmo com alíquota de IVA reduzida, advogado pode pagar imposto maior após reforma; veja simulações

Subsídios na China fazem vendas de eletrônicos crescer até 400% no ano novo lunar

Conta de luz não deve ter taxa extra em 2025 se previsão de chuvas se confirmar, diz Aneel

Após receber notificação da AGU, TikTok remove vídeo falso de Haddad