Economia

Projeção de inflação volta a registrar leve alta

Expectativa para a balança comercial, em 2014 caiu de 15,60 bilhões de dólares para 14,50 bilhões de dólares

Nota de Real - dinheiro (Marcos Santos/USP Imagens)

Nota de Real - dinheiro (Marcos Santos/USP Imagens)

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Da Redação

Publicado em 4 de março de 2013 às 11h08.

São Paulo – A projeção para a inflação dada semanalmente pelo Boletim Focus interrompeu a sequência de pequenas quedas das últimas semanas. O Boletim Focus divulgado hoje pelo Banco Central mostra que a expectativa para o IPCA em 2013 passou de 5,69% na semana passada para 5,70% nessa. A projeção para a inflação em 2014 foi mantida em 5,50%.

A projeção para a balança comercial em 2013, por sua vez, caiu de 15,20 bilhões de dólares para 15,00 bilhões de dólares. Para 2014, a expectativa caiu ainda mais, passando de 15,60 bilhões de dólares para 14,50 bilhões de dólares

A expectativa do mercado com relação ao crescimento do PIB registrou leve queda em relação a projeção divulgada na semana passada – passando de uma expectativa de crescimento de 3,10% para 3,09%. Já a projeção de crescimento do PIB em 2014 voltou a subir para 3,65%, após cair na semana passada para 3,60%.

A expectativa do Focus para a taxa de câmbio (fim de período) foi mantida em 2,00 (real/dólar) em 2013 e 2,05 (real/dólar) em 2014.  A previsão para a Selic também foi mantida - em 7,25% para 2013 e em 8,25% para 2014. Nessa semana, o Copom reúne-se novamente para discutir a taxa básica de juros, que será divulgada nessa quarta-feira. 

 PIB

Na sexta-feira, o IBGE divulgou que a economia brasileira cresceu 0,9% em 2012 – o crescimento do PIB não era tão baixo desde 2009. O valor chegou a 4,403 trilhões de reais. O PIB per capita foi de 22.402 reais, praticamente estável (0,1%) em relação a 2011. O destaque positivo ficou com serviços (1,7%), enquanto a agropecuária (-2,3%) e a indústria (-0,8%) registraram queda. 

Na ocasião, o Ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse que a economia brasileira deve crescer entre 3% e 4% em 2013 – e sem a adoção de novas medidas de estímulo além das desonerações tributárias previstas.

O ministro afirmou ainda que se houver alguma ação em 2013, será para amparar investimentos. A formação bruta de capital fixo caiu 4,0% em 2012 na comparação com o ano anterior.

Confira o Boletim Focus dessa semana na íntegra:

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