Economia

Projeção da colheita no país reduz pela primeira vez no ano

O IBGE prevê que a soja, o arroz e o milho, os grãos mais cultivados no Brasil, suporão 93% da produção neste ano e ocuparão 86,9% da área colhida


	Colheitas: o IBGE prevê que a soja, o arroz e o milho, os grãos mais cultivados no Brasil, suporão 93% da produção neste ano e ocuparão 86,9% da área colhida
 (Arquivo/Agência Brasil)

Colheitas: o IBGE prevê que a soja, o arroz e o milho, os grãos mais cultivados no Brasil, suporão 93% da produção neste ano e ocuparão 86,9% da área colhida (Arquivo/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de abril de 2016 às 12h03.

Rio de Janeiro - O Brasil, um dos principais produtores mundiais de alimentos, terá neste ano uma colheita de grãos de 210 milhões de toneladas, segundo uma projeção divulgada nesta quinta-feira pelo governo e que representa uma redução de 0,6% com relação à previsão do mês passado.

Esta é a primeira vez o ano que a projeção para a colheita agrícola de 2016 é reduzida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

Até março, o organismo calculava que o Brasil recolheria 211,3 milhões de toneladas de grãos neste ano.

De qualquer caso, se a projeção se cumprir, a colheita no país será superior à produzida em 2015, quando foi registrado um recorde de 209,5 milhões de toneladas.

O Instituto prevê que a soja, o arroz e o milho, os grãos mais cultivados no Brasil, suporão 93% da produção neste ano e ocuparão 86,9% da área colhida.

De acordo com as projeções, apesar da previsão da produção da soja ter reduzido 1,6% em relação à estimativa de março, a colheita será de 100,2 milhões de toneladas, o que suporia um aumento de 3,2% com relação a 2015.

Por outro lado, tanto a produção do arroz como a de milho sofrerão uma contração de 7,8% e de 2,2% respectivamente.

O IBGE calcula que a área colhida no Brasil neste ano será de 58,4 milhões de hectares, com um crescimento de 1,1% frente a 2015, quando a superfície dedicada à plantação foi de 57,7 milhões de hectares. 

Acompanhe tudo sobre:AlimentosCommoditiesEstatísticasGovernoGrãosIBGESafras agrícolasSojaTrigo

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo