Uma parceria firmada pelo governo com o Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) vai dar prioridade à análise de patentes de produtos estratégicos do SUS (Wikimedia Commons)
Da Redação
Publicado em 11 de abril de 2013 às 17h32.
São Paulo - O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse nesta quinta-feira que produzir medicamentos no Brasil significa economia para o governo federal e redução dos preços para o consumidor.
Ele anunciou hoje, durante reunião do Comitê Executivo e Conselho de Competitividade do Complexo da Saúde (GECIS), em São Paulo, um pacote de iniciativas que visam a impulsionar a indústria brasileira do setor de saúde.
Por meio de Parcerias para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) entre laboratórios públicos e privados, o Ministério da Saúde quer garantir o acesso a tratamento de alto custo e ampliar o atendimento aos pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS).
Com os novos acordos, estarão em vigor um total de 63 parcerias entre 15 laboratórios públicos e 35 privados para a produção nacional de 61 medicamentos e seis equipamentos. "Com 63 PDPs, passamos a fortalecer o parque industrial nacional do setor", disse Padilha.
Uma parceria firmada pelo governo com o Instituto Nacional de Propriedade Intelectual (INPI) vai dar prioridade à análise de patentes de produtos estratégicos do SUS.
O governo afirmou que tem um conjunto de novas medidas para acelerar o registro de patentes. A expectativa é que o tempo de análise de patentes seja reduzido de nove anos para nove meses.