Economia

Produtoras de aço dos EUA vencem caso anti-dumping

Comissão Internacional do Comércio dos EUA votou pela imposição de taxas anti-dumping contra importações de tubos de aço de seis países


	Bobinas de aço em uma siderúrgica: Índia, Coreia do Sul, Taiwan, Turquia, Ucrânia e Vietnã terão seu aço sujeito a taxas
 (Rich Press/Bloomberg)

Bobinas de aço em uma siderúrgica: Índia, Coreia do Sul, Taiwan, Turquia, Ucrânia e Vietnã terão seu aço sujeito a taxas (Rich Press/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de agosto de 2014 às 16h50.

Washington - A Comissão Internacional do Comércio dos Estados Unidos votou nesta sexta-feira pela imposição de taxas anti-dumping contra importações de tubos de aço de seis países e isentou dois, o que deu vitória a produtores domésticos que reclamaram que importações baratas estavam corroendo seus preços.

Índia, Coreia do Sul, Taiwan, Turquia, Ucrânia e Vietnã terão seu aço sujeito a taxas. As Filipinas e a Tailândia ficarão isentas. A Arábia Saudita foi retirada da queixa anterior.

A decisão dá aval à imposição de taxas pelo Departamento de Comércio dos EUA que podem chegar a 118 por cento sobre os bens tubulares e deve fortalecer os negócios domésticos.

As siderúrgicas norte-americanas apresentaram uma queixa em 2013 após a importação dos tubos usados na indústria de petróleo e gás aumentar, conforme fabricantes estrangeiras buscaram beneficiar-se da explosão do gás de xisto no país.

As companhias que apresentaram a queixa incluem a United States Steel Corp, a Maverick Tube Corporation, subsidiária da especialista em tubos Tenaris; a Boomerang Tube; a Energex Tube, uma divisão da JMC Steel Group, a Northwest Pipe Co, a Tejas Tubular Products, a russa TMK IPSCO e a francesa Vallourec Star.

Acompanhe tudo sobre:acoComércio exteriorImportaçõesIndústriaJustiçaSiderurgia

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto