Economia

França perde liderança mundial na produção de vinho

Na América do Sul, a Argentina reduziu em 12% sua produção, a 13,3 milhões, enquanto o Chile registrou um novo recorde de produção


	Vinho: em nível mundial, após o recorde em 2013 e a queda em 2014, "a produção mundial de vinho em 2015 está situada em uma boa média"
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Vinho: em nível mundial, após o recorde em 2013 e a queda em 2014, "a produção mundial de vinho em 2015 está situada em uma boa média" (ThinkStock)

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Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2015 às 16h42.

A produção mundial de vinho aumentou 2% em 2015, ficando em 275,7 milhões de hectolitros, e a Itália tornou-se o líder mundial, ultrapassando a França e a Espanha, indicou nesta quarta-feira a Organização Internacional do Vinho (OIV).

Na América do Sul, a Argentina reduziu em 12% sua produção, a 13,3 milhões, enquanto o Chile registrou um novo recorde de produção com 12,8 milhões de hectolitros (alta de 23%).

Em nível mundial, após o recorde em 2013 e a queda em 2014, "a produção mundial de vinho em 2015 está situada em uma boa média", afirmou a OIV em um comunicado, ao advertir que esta é apenas uma estimativa, já que países como a China e a Rússia - respectivamente o oitavo e o décimo segundo produtores mundiais - não divulgaram seus números.

A Itália, que em 2014 perdeu sua liderança para a França, voltou para o primeiro lugar com 48,9 milhões de hectolitros, superando os 47,4 milhões da França e os 36,6 milhões da Espanha. Em quarto lugar, ficaram os Estado Unidos, com 22,1 milhões.

No hemisfério sul, a produção permaneceu estável na Austrália (12 milhões de hectolitros) e na África do Sul (11,3), mas caiu em 27% na Nova Zelândia (2,3 milhões), que recupera seu nível normal após um 2014 excepcional.

Na Europa, aumentaram sua produção Portugal (+8%), Romênia (+9%), Hungria (+12%) e Áustria (+18%) e apenas caiu na Alemanha (-4%) e Grécia (-9%).

Assim como no ano anterior, "o equilíbrio do mercado está seguro" e "a produção irá permitir cobrir o consumo e a demanda de vinho para usos industriais" para fabricar conhaque, vinagre e vermute, indicou a OIV, que prevê que o consumo mundial seja entre 235,7 e 248,8 milhões de hectolitros.

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