Economia

Produção industrial sobe 0,3% em julho ante junho, diz IBGE

O indicador havia mostrado avanço de 0,2% ante o mês anterior, na primeira alta mensal depois de três quedas consecutivas

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 4 de setembro de 2012 às 10h09.

Rio de Janeiro - A produção industrial brasileira subiu 0,3 por cento em julho frente a junho, registrando a segunda alta seguida na comparação mensal e vindo acima da expectativa do mercado, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira.

Em junho, o indicador havia mostrado avanço de 0,2 por cento ante o mês anterior, na primeira alta mensal depois de três quedas consecutivas. Na comparação com julho de 2011, a produção recuou 2,9 por cento, a 11a queda consecutiva nesse tipo de comparação.

De acordo com pesquisa da Reuters junto a 15 analistas, a expectativa era de que a produção industrial permanecesse estável em julho ante junho, ou seja, com crescimento zero. Na comparação anual, a previsão era de contração de 3,3 por cento.

Segundo o IBGE, 12 das 27 atividades pesquisadas mostraram crescimento na produção em julho ante junho, com destaque para os setores de veículos automotores (4,9 por cento), alimentos (2,1 por cento) e máquinas e equipamentos (3,0 por cento).

Também contribuíram de forma positiva os setores de equipamentos de instrumentação médico-hospitalar, ópticos e outros (16,8 por cento), outros produtos químicos (1,8 por cento), borracha e plástico (3,2 por cento) e minerais não metálicos (2,7 por cento).

O IBGE destacou na ponta oposta, com recuo da produção, os segmentos de produtos de metal (-6,7 por cento), outros equipamentos de transporte (-7,4 por cento), farmacêutica (-4,8 por cento), material eletrônico, aparelhos e equipamentos de comunicações (-4,1 por cento) e máquinas para escritório e equipamentos de informática (-4,8 por cento).

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraEstatísticasIBGEIndústriaIndústrias em geral

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto