Economia

Produção industrial recua em seis regiões em maio

Os destaques foram as quedas acentuadas no Espírito Santo e em Pernambuco

Autoindústria: na comparação com maio de 2011, nove dos 14 locais pesquisados apresentaram recuo na produção industrial em maio (Germano Lüders/EXAME)

Autoindústria: na comparação com maio de 2011, nove dos 14 locais pesquisados apresentaram recuo na produção industrial em maio (Germano Lüders/EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de julho de 2012 às 10h27.

Rio de Janeiro - A produção industrial recuou em seis dos 14 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na passagem de abril para maio. Os destaques foram as quedas acentuadas no Espírito Santo (-7,2%) e em Pernambuco (-4,0%). Também registraram contração significativa o Amazonas (-2,8%), Minas Gerais (-1,5%), São Paulo (-1,5%) e a Região Nordeste (-0,8%).

Por outro lado, Goiás (6,5%), Pará (4,9%) e Ceará (2,9%) tiveram avanços mais intensos, enquanto Paraná (1,5%), Rio Grande do Sul (1,3%), Rio de Janeiro (1,1%), Santa Catarina (0,9%) e Bahia (0,3%) mostraram expansão mais moderada.

Na comparação com maio de 2011, nove dos 14 locais pesquisados apresentaram recuo na produção industrial em maio. Os destaques foram as perdas no Amazonas (-14,7%) e no Espírito Santo (-14,4%). No Amazonas, houve comportamento negativo dos produtos associados ao segmento de bens de consumo duráveis, com destaque para a redução na produção de motos, aparelhos de ar-condicionado, fornos de micro-ondas, telefones celulares e relógios. Já no Espírito Santo, foi registrada queda mais acentuada no setor de metalurgia básica.

Também mostraram quedas maiores que a média nacional (-4,3%) os parques industriais de São Paulo (-6,9%) e do Rio de Janeiro (-5,1%). Os demais resultados negativos foram registrados por Pernambuco (-2,2%), Minas Gerais (-2,1%), Rio Grande do Sul (-0,9%), Região Nordeste (-0,6%) e Bahia (-0,1%).

Na direção oposta, Pará (6,2%), Paraná (5,5%), Goiás (4,9%), Santa Catarina (3,4%) e Ceará (1,0%) mostraram os resultados positivos na mesma base de comparação.

Acompanhe tudo sobre:Cidadeseconomia-brasileiraEstatísticasIBGE

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo