Economia

Produção industrial em SP cai 6,9% em setembro, diz IBGE

A queda foi mais intensa do que o registrado na média do País (-2,1%) no período


	Fábrica de produção de açúcar e etanol: a redução da produção em São Paulo foi pressionada pelos setores de produtos alimentícios
 (Divulgação)

Fábrica de produção de açúcar e etanol: a redução da produção em São Paulo foi pressionada pelos setores de produtos alimentícios (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 7 de novembro de 2014 às 09h21.

Rio - A produção industrial em São Paulo recuou 6,9% em setembro ante igual mês de 2013, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira, 7. A queda foi mais intensa do que o registrado na média do País (-2,1%) no período.

Além da região paulista, que detém o maior parque fabril brasileiro, outros seis dos 15 locais pesquisados tiveram perdas na produção nesta comparação. O instituto ressalta ainda que setembro de 2014 teve 22 dias úteis, um a mais do que no ano passado.

A redução da produção em São Paulo foi pressionada pelos setores de produtos alimentícios (açúcar cristal e VHP) e de veículos automotores, reboques e carrocerias (caminhões, caminhão-trator para reboques e semirreboques, automóveis e autopeças).

Além de São Paulo, registraram recuo na produção em setembro ante igual mês de 2013 Rio de Janeiro (-7,8%), Paraná (-6,9%) e Bahia (-5,3%), impactados pela atividade de veículos automotores; e Amazonas (-4,1%), que, além de veículos, enfrentou dificuldades nos segmentos de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (principalmente televisores) e de outros equipamentos de transporte (motocicletas).

Minas Gerais (-1,0%) e Mato Grosso (-0,5%) completaram o conjunto de locais com taxas negativas em setembro de 2014.

Por outro lado, Espírito Santo (17,3%) assinalou o maior avanço, impulsionado, em grande parte, pelo setor extrativo (minérios de ferro pelotizado e óleos brutos de petróleo).

Os demais resultados positivos na comparação de setembro contra igual mês de 2013 foram observados em Goiás (6,5%), Pará (5,7%), Pernambuco (5,1%), Santa Catarina (2,3%), Rio Grande do Sul (1,3%), Ceará (1,2%) e Região Nordeste (1,1%).

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