Economia

Produção industrial da zona do euro tem queda inesperada em março

Agência de estatísticas Eurostat disse que a produção industrial no bloco de moeda única de 19 países caiu 0,1 por cento em relação a fevereiro

Indústria na zona do euro: queda inesperada na indústria, no entanto, não deve mudar as perspectivas de crescimento para o bloco no início do ano (Sean Gallup/Getty Images)

Indústria na zona do euro: queda inesperada na indústria, no entanto, não deve mudar as perspectivas de crescimento para o bloco no início do ano (Sean Gallup/Getty Images)

R

Reuters

Publicado em 12 de maio de 2017 às 09h02.

Bruxelas - A produção industrial da zona do euro teve leve recuo em março pelo segundo mês consecutivo, contra as expectativas do mercado de uma alta, devido à queda acentuada da produção de energia, mostraram dados divulgados nesta sexta-feira.

A agência de estatísticas da União Europeia, Eurostat, disse que a produção industrial no bloco de moeda única de 19 países caiu 0,1 por cento em relação a fevereiro, mas avançou 1,9 por cento na comparação anual.

Ambos os números ficaram abaixo das expectativas do mercado de alta de 0,3 por cento no mês e de 2,3 por cento em relação ao mesmo período do ano anterior.

A queda inesperada, no entanto, não deve mudar as perspectivas de crescimento para o bloco no início do ano, com estimativas preliminares mostrando um crescimento saudável de 0,5 por cento no primeiro trimestre.

Isso ocorre principalmente porque a queda de março foi compensada pelos dados revisados para cima de fevereiro, com queda de apenas 0,1 por cento da produção, ante recuo de 0,3 por cento anteriormente relatada. Sobre o ano anterior, a produção subiu 1,4 por cento em fevereiro, ante 1,2 por cento estimado há um mês.

A queda mensal da produção em março foi devido a um recuo de 3,2 por cento na produção de energia, o único indicador que registrou queda.

Acompanhe tudo sobre:IndústriaUnião EuropeiaZona do Euro

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto